Dezirée & Lucca Forever

domingo, janeiro 8

Óntem...


Entendi apenas ontem algumas de minhas aflições... 
Porque essa tal palavra liberdade acaba sempre instaurada em minhas ações românticas. Só ontem, depois de tantos anos de auto-analise e conflitos, compreendi a minha transformação. Isso porque já fui lagarta, já fui borboleta, já fui de novo lagarta e de novo borboleta e hoje eu sou Eu. Hoje no espelho meu reflexo me revela, “indefine” e me seduz. 

Já ouvi muitas “verdades” sobre mim mesma, vindas de falas que ou me queriam ou me repulsavam. Algumas me marcaram, outras me fizeram sofrer e outras nem sequer permaneceram em algum pedaço vago de lembrança. Embora ontem eu tenha descoberto mais um pedaço meu, inúmeros outros ainda permanecem incólume. Pretendo deixá-los lá, porque nem pra mim mesma seria interessante toda essa nudez. 

Voltando ao começo, e respirando enfim esse desabafo meu onde a liberdade e o amor coexistem de forma indelével, revelo por fim a minha descoberta: 

Preciso de um amor livre! 

Preciso da liberdade para amar! 

Preciso sentir-me solta, leve e estranhamente sozinha para amar alguém. Hoje é assim que vivo... 

Não quero um amor que me prenda, angustie ou me cause dependência. Não sei bem se essa minha nova forma de amar está ligada ao amadurecimento ou se ela mesma faz parte de um processo continuo de transformação, sobrevivência e ressignificação (adoro essa palavra!). 

Amei poucas vezes em minha vida... Teria amado mais, se tivesse compreendido essa liberdade antes. 

O último amor foi à marca dessa transformação. Cheguei a achar que ele teria sido o amor verdadeiro, justamente porque ele foi o único que não me sufocou. Mas então compreendi que o que eu fiz dele foi que o diferenciou. A partir disso pude viver de forma plena tudo o que foi possível. E o que foi possível, foi inesquecível. 

O que posso dizer é que essa nova dimensão do que é eterno me dá a perspectiva de viver ainda outras lindas histórias de liberdade & amor...


C'est la vie!

Fênix Forever


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