À flor da pele é a expressão que
mais me define nesse momento. Flor da pele na saudade. Flor da pele nos
sentimentos. Flor da pele nas lembranças. Flor da pele no olhar, nas palavras,
no sorriso...
Escrever é realmente a melhor
saída para essa explosão de movimentos que transitam entre o que está dentro de
mim e o que transborda em meus gestos.
Estar à flor da pele é um estado
de espírito que se equilibra entre o antes, o depois e o agora, num horizonte
de infinitas linguagens.
E lá, em um ponto que apenas eu
conheço, está a saudade eterna dos meus filhos. Saudade que vez ou outra inunda
minha vida e se declara parte de mim.
Juntar tudo isso não é martírio, masoquismo
ou pena de mim mesma... Eu também sou feita de dores! Juntar tudo isso é ser
eu...
Esse “ajuntamento” faz parte de
um escolha de enfrentamento da vida que fiz há muitos anos atrás, quando decidi
olhar pra ela e dizer: -Eis-me aqui! E sou eu quem vai te levar!
Desde então tenho andado por ai,
explorando mundos, caçando sorrisos e lidando com saudades... Então, hoje estou
à flor da pele porque as lembranças quando vêm, emergem iguais a um vulcão e eu
sinto! Ahhhh!! Como eu sinto...
Para dar uma aliviada, uso
imagens que “prendi” dos momentos de intimidade que tive e então, só então,
consigo me confortar.
Essas imagens sedimentam
instantes que passaram muito rápidos e que por isso “vezenquando” preciso recuperar só para ter certeza que existiram (ainda
que seja impossível duvidar)...
Fênix Forever
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