Dezirée & Lucca Forever

domingo, setembro 11

Aprendi o segredo da vida...


Hoje fui impulsionada a escrever pra tentar ajudar uma pessoa que embora eu não tenha intimidade, me identifiquei muito, por sua intensidade. Por causa dela recordei momentos delicados da minha vida que me ensinaram muito e me fizeram perceber que ficar parada no tempo, sentindo pena de si mesma não resolve nada, só nos machuca ainda mais. A gente tem mania de sentir-se exageradamente especial quando alguém pisa na bola conosco. Claro que ninguém merece ser maltratado, mas as melhores partes dessas histórias são à volta por cima, no melhor estilo “E o vento levou...”.
Quando li o livro Amor Líquido, do Zygmunt Bauman, comecei a olhar os relacionamentos com maior clareza e menos véus. Compreendi que principalmente nós mulheres, ainda carregamos em nossa afetividade muito dos ideais românticos de nossas avós e mães e por isso potencializamos demais nossas dores amorosas.
Comecei então a partir daí a fazer uma viagem maravilhosa por dentro de mim mesma e fui jogando valores, estigmas e idealizações fora, reciclando desejos e principalmente, instalei dentro de mim uma máquina “metamorfoseana”, influenciada por Raul Seixas.
Amiga linda, sensível, romântica e verdadeira, muitas vezes o que nos machuca mais não é apenas não ser correspondida, mas sim a agonia de começar tudo de novo e ter que desistir daquele amor que não deu certo. Então minha querida, respire fundo, dê adeus e siga enfrente. Limpe seu coração de mágoas, porque elas tiram o brilho do olhar e relembre do seu verdadeiro sorriso. Aquele que você dava sem ter que precisar de alguém. Aquele que você dava ao olhar um lindo dia, ao ver o mar, ao contemplar a vida.
Deixe as amarguras, decepções e tristeza daquele que te feriu. Não dê atenção a pedras que “choram sozinhas no mesmo lugar”.
A vida ainda te guarda muitas alegrias!
Recomece!

Beijos no coração!

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