Dezirée & Lucca Forever

terça-feira, julho 8

Violência II

Mas uma vez nos chocamos com o estado de violência no qual o mundo se encontra... Temos cada vez menos certeza do amanhã... Já não tenho ânimo para ler um jornal, ou assistí-lo, fico sempre com a impressão de esperar pra ver se o absurdo de óntem foi atropelado por uma absurdo maior hoje. Cotidianamente a violência passar a fazer parte de nossa vida, das conversas entre amigos, de tema de livros, artigos, palestras, manifestações. Meus alunos do 2 º ano, crianças entre 6 e 7 anos de idade manifestam a violência que assitem em desenhos, em suas brincadeiras, em sua linguagem, e vão aos poucos absorvendo essa falta de compaixão, união, amor, amizade e tantas outras coisas pelas quais inúmeras pessoas morreram ao longo da História. Ver crianças sendo baleadas, de forma imbecil e alienada, nos dá uma sensação de hipotência agonizante. A dor das famílias estão sendo banalizadas e transformadas em ´furos de reportagens. Tornando-se meros índices em pesquisas.
Lembro-me que quando iniciei minha consciência histórica dentro do universo acadêmico, me encantei ao perceber que aquilo que eu lia e que tratava como um objeto apenas (o livro) era tão somente parte da minha vida também, afinal EU era parte também da construção da História! A partir desse momento comecei a levar aos meus alunos, ou pelo menos tento, essa consciência participativa, essa aproximação tão necessária para o nosso crescimento. Aprender, discussar, planejar é uma delícia, mas se isso não sai do papel ou dá fala e passa para uma participação efetiva, do que adianta o conehcimento? Precisamos fomentar em nossos alunos paz, amizade, companheirismo, para que tentemos transformar o mundo DE VERDADE. E precisamos fazer isso hoje!

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