Aceitar a morte...
A morte daqueles a quem amamos.
Não somos preparados para esse momento, que inevitavelmente acontece para todos nós. Sempre que encontro alguém que acaba de perder uma pessoa querida, perco as palavras, o coração acelera, os olhos se enchem de lágrimas, enfim, todo o corpo percebe a "nossa" não aceitação...Francamente, acho que é justamente nesse momento que de alguma forma entramos em contato com Deus, não importando em qual religiosidade o buscamos, ou a que grau de plenitude. Sem dúvida alguma, ao buscarmos Nele o conforto é que de alguma forma abrandamos a dor que machuca nosso coração... Ou o coração daquelas pessoas que vemos sofrer.
A psicologia nos ajuda bastante a lhe dar com essa estranha sensação de impotência e desgaste emocional.
A reação psíquica determinada pela experiência com a morte foi descrita por Elisabeth Kubler-Ross como tendo cinco estágios (Berkowitz, 2001):
Primeiro Estágio: negação e isolamento
Segundo Estágio: raiva
Terceiro Estágio: barganha
Quinto Estágio: aceitação
"Quanto mais abrangente for o nosso auto-conhecimento, mais ampliaremos nossa consciência, tendendo a permanecer em nosso centro: único lugar de onde teremos a chance de responder de forma inteira às solicitações que o viver nos traz no nosso dia a dia. "
Às queridas amigas, que tem passado por momentos dificeis.
Em silêncio, muitas vezes interrogo-me sobre o mistério da criação, mas a reflexão paira sempre sobre as razões da morte e do caminho que percorremos até ela. Perdi alguém que era muito especial para mim. Sinto-me vazia e não sei bem ainda como continuar. Procuro explicações, procuro na net pessoas que passam por momentos como estes, procuro palavras, procuro... nem sei bem o que procuro
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